QUEM SOMOS

 HISTÓRICO 

 

A Escola de Educação Básica Professora Emérita Duarte Silva e Souza tem como filosofia “CRIANDO, RECRIANDO E APRENDENDO COM A NOSSA HISTÓRIA”, pois, entende-se que, através de sua própria história, a comunidade escolar participa e contribui no processo de construção do conhecimento, sendo a escola o eixo fundamental para socializar e democratizar o acesso ao conhecimento e promover a construção moral e ética dos alunos que constituem as bases para a formação de indivíduos capazes, conscientes, críticos, responsáveis, engajados e com potencial de transformação de si mesmos e da sociedade. 

 

Somos encarregados de receber os educandos, respeitando-os como sujeitos históricos detentores de direitos e deveres, e prepará-los como cidadãos críticos e independentes no que se refere à dignidade humana, tendo plenas condições para enfrentar às mudanças do mundo e do seu meio social, cultural, econômico e político, porque, entendemos que a escola é um ambiente com possibilidades de um trabalho democrático, coletivo, cooperativo, intelectual e criativo, onde o educando é visto como cidadão, construindo seu conhecimento e modificando sua história, da comunidade e da escola. 

 

Dentro desse contexto, a nossa escola possui     turmas do Ensino Fundamental dois e 15 turmas de ensino médio, distribuídos em dois (2) turnos (matutino e vespertino), tendo um total de 1.071 educandos, que são atendidos por um diretor, um assessora de direção, uma assistente de educação, uma assistente técnico-pedagógico, 64 professores nas diversas áreas do conhecimento básico e duas serventes que atendem na limpeza e manutenção. 

 
A PATRONA DA ESCOLA 


A presente proposição tem como objetivo formalizar a denominação do estabelecimento escolar estadual que está sendo construída no Bairro Fundos, no município de Biguaçu, com propósito de homenagear a professora Emérita Duarte Silva e Souza In memorian – pela sua dedicação à cidade. 

 
HISTÓRICO DA PROFESSORA EMÉRITA DUARTE

 

A Escola de Educação Básica Professora Emérita Duarte Silva e Souza, situada na Rua João Zeferino de Souza s/n, Bairro Fundos, município de Biguaçu, recebeu este nome em homenagem à professora que se destacou pelos seus trabalhos prestados à educação por mais de 33 anos. 

 

O início das atividades da escola data do ano de 1945 e possuía o nome de Escola Isolada de Fundos. Pelo Decreto n° 3889, de 28 de fevereiro de 1966, do Governo do Estado de Santa Catarina foi criada oficialmente a escola com denominação Escolas Reunidas Professora Emérita Duarte Silva e Souza. Até o ano de 2019 a Escola oferecia turmas de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental – anos iniciais e 6º ao 9º do Ensino Fundamental – anos finais. A partir de 2020 a Escola passou a oferecer turmas do 6º ao 9º ano e turmas do 1º ao 3ª ano do Ensino Médio.  

 

DIAGNÓSTICO 


A Escola de Educação Básica Professora Emérita Duarte Silva e Souza, em reunião realizada em 18 de outubro de 2019, com a participação da comunidade escolar, no pátio coberto da Escola, foi constatado que 90% dos presentes foram favoráveis à adesão ao Programa das Escolas Cívico-Militares.  O PECIM foi implantado na Gestão Administrativa de 2019/2020, mas efetivamente funcionou na atual gestão. A Escola de Educação Básica Professora Emérita Duarte Silva e Souza, oficialmente se tornou Cívico-Militar em 28 de novembro de 2019, através do decreto nº 10004/19 do dia 5 de setembro de 2019, com propósito de ser instituição de Ensino Fundamental II e Médio democrático e de excelência.  

 

AS CONCEPÇÕES, A FUNÇÃO SOCIAL E O PAPEL DA ESCOLA 

 

As concepções de mundo, de sociedade, de homem, de educação, norteiam a função social da escola, quanto ao papel que esta tem a desempenhar no atendimento a sua comunidade escolar e no desenvolvimento pleno para sua autonomia. O conhecimento existe, é patrimônio de todos, deve servir para garantia de melhores e maiores condições de vida. Por esse motivo é que a escola tem como função social garantir o processo de aprendizagem a todos, indistintamente, sem seleção, sem exclusão e com sabedoria, portanto, de que a ela cabe a função de contribuir decisivamente na construção de cidadãos para uma sociedade diferente, capaz de respeitar a todos os seres humanos, sem diferenciação de raça, credo, gênero, orientação sexual e deficiências (garantir as possibilidades de inclusão, ressaltando a formação continuada na referendada nas políticas públicas de inclusão). 

 

É papel da escola no seu contexto de qualidade social, garantir o acesso e permanência, bem como, oportunizar a apropriação aos conhecimentos escolares numa perspectiva cidadã, alertamos para o fato de que esse papel se cumprirá à medida que os conceitos e conteúdos forem transpostos do nível científico para o escolar. Através de um trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. 

 

É preciso que a escola compreenda que também é seu papel dar ao aluno condições para se inserir e intervir no meio social numa perspectiva integral apreendendo a realidade em sua inteireza, isto é, oportunizando aos educandos atingirem suas múltiplas dimensões intelectual, afetiva, social, corpórea, com vistas a propiciar um itinerário formativo que potencialize o desenvolvimento humano em sua plenitude, que se realiza pelo desenvolvimento da autonomia intelectual e moral, pensando numa educação voltada para o objetivo de formação para reflexão e para criticidade. Trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. Trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. 

 

É preciso que a escola compreenda que também é seu papel dar ao aluno condições para se inserir e intervir no meio social numa perspectiva integral apreendendo a realidade em sua inteireza, isto é, oportunizando aos educandos atingirem suas múltiplas dimensões intelectual, afetiva, social, corpórea, com vistas a propiciar um itinerário formativo que potencialize o desenvolvimento humano em sua plenitude, que se realiza pelo desenvolvimento da autonomia intelectual e moral, pensando numa educação voltada para o objetivo de formação para reflexão e para criticidade. 

 

Iluminados pela teoria e sabedores de que diferentes fatores de nossa realidade vêm prejudicando a formação integral de nossos educandos e interferindo de modo significativo na sua aprendizagem, entendemos o desafio e acreditamos que a educação é a única alternativa política e social para que esta sociedade se transformem, especialmente, porque: 

A educação é um fenômeno complexo, histórico. Ou seja, é produto do trabalho de seres humanos e, como tal, responde aos desafios que diferentes contextos políticos e sociais lhe colocam. A educação retrata e reproduz a sociedade; mas também projeta a sociedade que se quer. Por isso, vincula-se profundamente ao processo civilizatório e humano. Enquanto prática histórica tem os desafios de responder às demandas que os contextos colocam (PIMENTA,2002, p.37-38). 

 

Acreditamos nessa referência teórica e temos consciência da responsabilidade da escola com a Educação, por isso desejamos que nossos alunos tenham visão de liderança, de intervenção, de participação, de autonomia, de respeito, de solidariedade, de ética, de responsabilidade social; que sejam sujeitos de sua história e saibam lidar com a diversidade, cumprindo seus deveres, sem esquecer de lutar por seus direitos, de forma que atuem conscientemente na sociedade e exerçam sua cidadania. 

 

Vivemos em um mundo capitalista cuja ideologia neoliberal favorece as desigualdades sociais, política, econômica, cultural, a falta de justiça, de solidariedade e o desrespeito à diversidade social. Nossas escolas, da mesma forma, vivem um momento crítico e polêmico. 

 

O despreparo, diante da rápida evolução tecnológica e da informação, bem como a exploração capitalista, agravou a complexidade de nosso cotidiano social, gerando situações de injustiças, violências e lutas incessantes por melhores condições de vida.  

 

Essa realidade tem gerado a todos os sujeitos envolvidos insegurança, ansiedade e insatisfação, em especial, no que diz respeito à exigência dos direitos dos cidadãos. 

 

Precisamos ter clareza de que a elevação da compreensão dos direitos de cidadania condiciona-se ao acesso do indivíduo à cultura historicamente produzida pela humanidade e à produção de novos conhecimentos capazes de garantir-lhe a compreensão da realidade em que está inserido e, consequentemente, comprometimento, participação e intervenção nessa realidade. Sobre isto, Wallon propõe: 


[...] que a escola reflita acerca de suas dimensões sociopolíticas e aproxime-se de seu papel no movimento de transformações da sociedade. Propõe uma escola engajada, inserida na sociedade e na cultura e, ao mesmo tempo, uma escola comprometida com o desenvolvimento dos indivíduos, numa prática que integre a dimensão social e a individual (GALVÃO,2002, p.113). 

 

A escola precisa também reconhecer que é um espaço no qual o ser humano transita, constrói sua identidade e se constrói como sujeito na trajetória dos seus diferentes ciclos da vida humana. O aluno precisa sentir-se parte do todo, responsável pelos seus atos e consciente de que um ato seu pode mudar todo o contexto em que vive. 

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